Início de ano chegando e os donos de automóveis já se preparam para quitar as despesas do carro, como por exemplo, o IPVA.
Por Samara Tibúrcio
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) existe desde a década de 80, quando chegou para substituir a Taxa Rodoviária Única (TRU). Este é um dos impostos obrigatórios que os motoristas devem pagar anualmente. Normalmente, seu pagamento pode ser feito à vista ou parcelado.
Diante do atual cenário de crise econômica e forte inflação a previsão é de um reajuste maior que 30% em 2022. Cada estado brasileiro tem sua alíquota fixa para calcular o valor, que é calculado por eles, usando como base o preço do veículo na Tabela FIPE.
Com a supervalorização dos automóveis usados e com os preços dos veículos novos ficando mais caros em 2022 a tendência é o aumento da inflação que interfere na tabela FIPE.
Em São Paulo, por exemplo, o valor da alíquota pode ser de até 4%. O mesmo é válido para Minas Gerais e Rio de Janeiro. Enquanto isso, a alíquota da maioria dos estados da Região Nordeste é de apenas 2,5%.
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é considerado uma infração gravíssima o veículo “que não esteja registrado e devidamente licenciado” (Artigo 230, parágrafo V). Além da multa de R$ 293,47, o carro será apreendido.
Para saber o valor que será pago é preciso saber o valor das alíquotas cobradas no seu estado e do seu veículo conforme a tabela FIPE. A pesquisa na tabela pode ser online, acessando o site e preenchendo as informações do seu automóvel. Por exemplo, ano, modelo e marca.
Tendo essas duas informações é só fazer a multiplicação:
Alíquota do seu estado x valor venal do automóvel = IPVA de 2022
Exemplo: alíquota de 3% x R$ 30.000 do veículo = R$ 900
Foto: Marcos Santos/USP Imagens